Sanções econômicas não são a melhor forma de reduzir tensões entre EUA e Irã, opina especialista

Segundo professor Juliano da Silva Cortinhas (UnB), população iraniana pode sofrer com faltas de itens básicos, como remédios e alimentos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou novas sanções contra o Irã. Na avaliação do professor Juliano da Silva Cortinhas, do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), esta não é a melhor saída para reduzir a tensão entre os dois países.

“As sanções econômicas não são a melhor forma de se trabalhar questões de segurança internacional. Isso porque sempre quem é mais prejudicado pelas sanções é a população do estado que está recebendo essas sanções. Na minha opinião, a melhor forma de lidar com países agressivos no sistema internacional é tentar aproximá-los das regras do sistema, tentar trazê-los para o jogo por meio das negociações”, afirma.

Segundo o jornal inglês Financial Times, os setores identificados pelas autoridades americanas para sanções adicionais, incluindo construção, manufatura, têxteis e mineração, já estavam na mira do governo americano antes mesmo da escalada de tensão com os iranianos.

O Secretário de Estado e de Tesouro dos EUA, Mike Pompeo, afirmou que as penas impostas são destinadas a produtores de itens como aço, ferro e cobre, metais usados para fabricação de mísseis.

GIRO DE NOTÍCIAS / Agência do Rádio

Related posts

CNI mantém projeção do PIB em 2,3%, mas reduz previsão de alta da indústria para 1,6%

Brasil e Índia ampliam parceria econômica e abrem nova fase nas relações bilaterais

Desoneração da folha no STF: com voto de Zanin pela inconstitucionalidade da prorrogação, empresas devem se preparar