Minas Gerais se destaca na produção de banana com apoio do Governo do Estado

Cultivada principalmente no Norte e no Sul de Minas, fruta rende um faturamento de mais de R$ 800 milhões por ano. Epamig realiza pesquisas para otimizar produção.

Presente nas mesas de todo o país, a banana sempre teve importância na alimentação brasileira. Terceiro maior produtor nacional da fruta, com cerca de 800 mil toneladas por ano, Minas Gerais se destaca não só pelo volume, mas também pela qualidade e competitividade da banana aqui produzida.

Hoje, são 45 mil hectares plantados no estado, com faturamento bruto anual de mais de R$ 840 milhões, e quase a totalidade da produção é consumida pelo mercado interno.

A bananicultura de todo o estado cresceu e se desenvolveu expressivamente nos últimos anos, mas, é no Norte de Minas que a produção se destaca. Responsável por quase metade da produção mineira, a região conta com cerca de 16 mil hectares de área colhida, sendo que 1/3 dela está na cidade de Jaíba, maior produtora no estado. E, para potencializar a banana mineira, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) desenvolve diversas pesquisas envolvendo a fruta na região.

“Uma diferença da bananicultura no Norte em relação ao restante do país é a obrigatoriedade da irrigação, isto é, não há produção na região sem irrigação”, explica a engenheira agrônoma e coordenadora do Programa Estadual de Pesquisa em Fruticultura da Epamig, Maria Geralda Vilela Rodrigues.

Os sistemas de cultivo da bananeira podem ser classificados em dois tipos, o cultivo irrigado e o cultivo de sequeiro – neste último, não há necessidade de irrigação.

Considerando os volumes comercializados no último ano, a banana gera mais de R$ 580 milhões de reais anualmente para o Norte de Minas. Estima-se a geração de um emprego direto e dois indiretos para cada hectare plantado.

O primeiro experimento com a cultura da banana no Norte de Minas pela Epamig foi implantado em 1979. Desde então são conduzidas diversas pesquisas. Os trabalhos em andamento buscam solucionar desafios, como as doenças e um cenário de escassez de água. A empresa pesquisa formas de manejar a água de irrigação com redução de uso, além de variedades com tolerância à redução de água fornecida.

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