Estarão abertas, de 28 de outubro a 10 de novembro de 2017, as inscrições para o Processo Seletivo de Residência Médica da Fhemig, que terá início em 2018. A Fundação oferece 213 vagas em 51 programas, distribuídos em 34 diferentes especialidades/área de atuação, de 14 unidades hospitalares, todas elas referência na atenção secundária e terciária em Minas Gerais. A prova de seleção acontecerá em 10 de dezembro (domingo), em Belo Horizonte. O Edital com o quadro de vagas e demais detalhes do processo seletivo está disponível AQUI.
Referência no Brasil
A Fhemig possui uma das residências médicas mais prestigiadas do país, com 40 anos de tradição, e pela primeira vez realiza seu próprio processo seletivo, consolidando sua posição como maior instituição não acadêmica a formar residentes em Minas Gerais. De acordo com a médica e coordenadora de residência da Fundação, Fernanda Paula da Costa, todos os anos são formados cerca de 200 residentes pela Fhemig. “A Fundação tradicionalmente apresenta uma grande procura de candidatos em seus processos de seleção, incluindo oriundos de outros estados, com uma média de quatro mil interessados a cada ano”, relata Fernanda.
Fernanda ainda afirma que serviços estratégicos disponibilizados pela Fhemig, como atenção ao paciente queimado, toxicologia, cirurgia do trauma, saúde mental, urgências e emergências pediátricas, dentre outros, são campos de prática que propiciam uma capacitação diferenciada para o especialista em formação. “A Fhemig garante que seus residentes participem diretamente das várias etapas de atendimento ao paciente, promovendo sua responsabilização, solidificação de seus conhecimentos e a formação com base nos valores éticos”, completa.
O médico Tiago Lima, que atualmente é residente de neurocirurgia no Hospital João XXIII (HJXXIII), confirma o que diz a coordenadora. Segundo o profissional, devido à estrutura oferecida e a excelência dos preceptores, o aprendizado tem sido imensurável. “Os hospitais credenciados possuem um grande volume cirúrgico em alta complexidade, o que, aliado às atividades acadêmicas, permitem uma formação teórico-prática completa, fazendo que o neurocirurgião exerça esta especialidade com confiança e primazia”, avalia o residente.
Exemplo de sucesso
Luis Fernando Carvalho, diretor do Hospital infantil João Paulo II (HIJPII), foi residente de pediatria em 2000, e logo depois, o médico se dedicou a mais um ano de terapia intensiva, tendo se tornado um dos vários profissionais a se especializarem na Fhemig e a ocuparem hoje cargos de relevância na instituição.
Para o pediatra, um dos grandes diferenciais da residência foi a vivência prática em situações do cotidiano do pediatra, além da possibilidade de realizar estágios nos outros hospitais da Fundação. “Ao término da residência, eu estava completamente inserido como intensivista pediátrico em atividades no antigo CGP (hoje HJPII) e no Hospital João XXIII, o que me motivou a permanecer em Belo Horizonte, trabalhando na Fhemig e seguir para o mestrado”, conta o pediatra.