Secretaria de Estado de Saúde orienta sobre a importância dos cuidados a serem tomados no enfrentamento ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
O período entre dezembro e fevereiro é, para muitos, a época do ano favorita para relaxar e recarregar as energias. Alguns optam por arrumar as malas e viajar. Outros, já preferem aproveitar para descansar em casa e recarregar as energias.
Seja qual for a sua escolha neste ano, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas (SES-MG), reforça a importância dos cuidados que precisam ser tomados para evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
De acordo Viviane Carneiro, referência técnica do Programa Estadual de Controle das Doenças Transmitidas pelo Aedes da SES-MG, a melhor maneira de prevenir essas doenças é eliminando os possíveis criadouros do Aedes.
Por isso, é importante ter alguns cuidados como, por exemplo, manter o lixo em recipiente fechado,disponibilizando-o para recolhimento pela Limpeza Urbana, jamais descartar qualquer material que possa acumular água no quintais, ruas ou lotes vagos, manter a caixa d’água sempre limpa e totalmente tampada, manter calhas livres de entupimentos para evitar represamento de água nas mesmas, eliminar vasos de plantas e bebedouros de animais e manter as piscinas devidamente tratadas e tampadas.
Com relação ao descarte de latas, caixas de leite e similares, é recomendável, ainda, retirar o fundo para evitar o acúmulo de água.
Basta eliminar a água dos recipientes?
Viviane Carneiro faz um alerta quanto aos objetos que podem acumular água: “Como os ovos são depositados nas paredes do criadouro, bem próximo à superfície da água, é importante lavar, com escova, as paredes dos recipientes onde o ovo pode permanecer grudado por até 2 anos”.
Ambientes fechados
Ainda segundo a referência técnica do Programa Estadual de Controle das Doenças Transmitidas pelo Aedes da SES-MG, quem permanece mais tempo em ambientes fechados, como escritórios e salas de aula, também precisa reforçar os cuidados para prevenção, já que o mosquito está muito bem adaptado aos diferentes ambientes.
“Para reduzir a possibilidade da transmissão em ambientes fechados, o Ministério da Saúde recomenda o uso individual de proteção de repelentes domésticos em aerossol, espiral ou vaporizador, além da instalação de telas em janelas e portas”, explica Viviane Carneiro.
Vale reforçar que os inseticidas considerados “naturais” à base de citronela, andiroba, óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia nem a aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos, também proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser adotadas principalmente durante surtos.
Já para quem dorme durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos, os mosquiteiros também podem ser utilizados para auxiliar na proteção.