O Boletim Epidemiológico da SES – Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais divulgado nessa segunda-feira (30), confirmou a primeira morte por febre chikungunya em 2018. A vítima é um morador de Coronel Fabriciano, na região do Vale do Aço.
O homem de 67 anos morreu no dia 31 de julho, porém somente agora foram concluídas as análises laboratoriais do caso. Além disso, outras duas mortes estão sendo investigadas. Conforme a SES, existem 10.404 casos prováveis da doença registrados na mesma região.
Neste ano, já foram registradas sete mortes em decorrência da dengue. O número de mortes aumentou desde o último levantamento da SES, realizada no dia 16 de julho. As vítimas são das cidades de Arcos, Conceição do Pará, Lagoa da Prata, Moema, Contagem, Ituiutaba e Uberaba. Nove mortes ainda estão sendo investigadas.
Minas Gerais já registrou mais de 23 mil casos prováveis de dengue. Já em relação ao zika, foram registrados 201 casos prováveis da doença em 2018.
Vale ressaltar que os vírus da febre chikungunya e os da dengue possuem características distintas, mas os sintomas são semelhantes, sendo dores fortes nas articulações, dor de cabeça, febre e náuseas. O diagnóstico deve ser feito por uma avaliação clínica e por exames laboratoriais.
A prevenção das doenças consiste em adotar medidas simples que ajudam a combater a proliferação do mosquito transmissor, como por exemplo, evitar o acumulo de água parada, limpar calhas, piscinas, aquários, colocar areia em vasos de plantas, entre outras.
SSEMG