Custo das marmitas para os presídios deve dobrar devido a troca de alumínio por isopor

As marmitas servidas nos presídios mineiros vão ser armazenadas com outro material. O alumínio será substituído pelo isopor e a alteração deve dobrar os gastos. De acordo com o Sindicato das Empresas de Refeições Coletivas do Estado de Minas Gerais (Sinderc-MG), a previsão é de gastos superiores a R$ 51 milhões ao ano. Atualmente, o valor gasto é de R$ 26 milhões.

O Sindicato alerta que o isopor tem 13 vez mais volume que o alumínio, que também é pior no momento de transporte de descarte. Outro motivo apontado pela entidade, é o fato de alumínio ser um material inflamável, o que poderia representar um perigo dentro de um presídio.

A Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap), no entanto, não informou valores, mas garantiu que a substituição não vai causar impacto financeiro e que a preocupação é melhorar a qualidade de alimentação.

Uma das mudanças mais significativas, de acordo com a secretaria, é que as empresas agora também serão responsáveis pelo recolhimento do material e encaminhamento para os postos de reciclagem.

Também foi informado que o isopor proporciona melhor acondicionamento dos alimentos, porque evita que as tampas se abram durante o transporte ou cheguem amassadas às unidades.

Segundo dados do Conselho Nacional do Ministério Público, Minas Gerais possui atualmente 237 unidades prisionais e abriga 73.497 presos.

A/M

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