O Ministério Público de Minas Gerais condenou três vereadores após envolvimento na compra e na venda de apoio político para a eleição da mesa diretora, em 2014, na cidade de Frutal, no Triângulo Mineiro.
Em 2016, a promotora de Justiça Maria Constância Martins da Costa realizou a denúncia que teve como resultado a condenação, em primeira instância.
O juiz Gustavo Moreira, que proferiu a sentença, condenou dois dos vereadores a três anos e seis meses de prisão em regime semiaberto. Já o terceiro vereador foi condenado a três anos e um mês de prisão em regime aberto.
De acordo com as informações da denúncia, duas chapas disputavam os votos na eleição de 2014 para o cargo de presidente da Câmara. No entanto, em julho do mesmo ano, nove vereadores da casa assinaram um documento declarando fidelidade na composição de uma chapa, porém três deles se aliaram a uma chapa adversária.
Os vereadores receberam R$ 60 mil cada, sendo que dois vereadores receberam uma promessa de cargos de primeiro e de segundo-secretário. Durante o processo, um dos vereadores faleceu. Com isso, não foi punido.
Os vereadores vão recorrer em liberdade. A Câmara da cidade ainda não se pronunciou.
A/M