O Museu Nacional do Rio de Janeiro, que pegou fogo no último domingo (02), perdeu grande parte da história do país. O local foi casa de um rei e de dois imperadores brasileiros, e tinha cerca de 200 anos de história.
A tragédia premeditada levanta discussões sobre a situação de outros museus do país. Em Minas Gerais, 15 dos 31 museus cadastrados no estado, não possuem o comprovante de edificações do Corpo de Bombeiros, ficando vulneráveis a possíveis chances de incêndios.
Conforme o cadastro do sistema informatizado do Corpo de Bombeiros, apenas 15 dos 31 museus de Minas Gerais, possuem o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
O documento certifica de que os espaços museológicos, além de não possuírem risco de incêndio, têm os instrumentos necessários para controlar o fogo e salvar vidas em casos de incêndio.
Para reverter a situação dos museus no estado, a Coordenadoria das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Histórico (CPPC) está se mobilizando para que em Minas, não aconteça uma tragédia como houve no Rio de Janeiro.
Os museus que não se adequarem as orientações de segurança do Corpo de Bombeiros, podem sofrer advertência, multa e até interdição.
Segundo laudo do corpo de bombeiros, quase a metade dos museus estão em situação irregular.
A/M