A Justiça suspendeu a autorização do goleiro Bruno Fernandes para trabalhar, segundo as informações da Seap – Secretaria de Estado de Administração Prisional. A decisão foi tomada após o goleiro ser flagrado em um bar com mulheres e bebidas alcoólicas em Varginha, na região Sul de Minas.
Além disso, Bruno teria um celular, por estaria trocando mensagens com mulheres diferentes da esposa. O goleiro foi flagrado em um bar próximo a Apac – Associação de Proteção ao Condenado, onde Bruno presta serviços.
Segundo as informações da Seap, Bruno cumpre pena em regime fechado no Presidio de Varginha, mas tinha a permissão para o trabalho concedido pelo Poder Judiciário. No local, o goleiro estava exercendo a função laboral nas obras da Apac da cidade.
A Seap ainda afirma que os presos com permissão judicial para o trabalho não necessitam de escolta de agentes de segurança penitenciário.
O goleiro estava deixando o presidio às 7h e só retornava às 18h, de segunda à sexta-feira, em um transporte fornecido pela Apac. No entanto, foi a própria direção do presidio que informou à Vara de Execução da comarca, que suspendeu a autorização.
O advogado do goleiro, Fabio Gama, destacou que Bruno foi vítima de uma armação já que ele não possui celular e não faz uso de bebida alcoólica, além de não se relacionar com outras mulheres, a não ser com a esposa.
Vale lembrar que Bruno Fernandes foi condenado em 2013 pelo homicídio triplamente qualificado da ex-namorada, Elisa Samudio, ocultação do cadáver e sequestro do filho.
A/M