A tomografia computadorizada pode ser entendida como uma espécie de raio-X capaz de capturar imagens em 360 graus, ou seja, em qualquer ângulo. O resultado é rápido e permite identificar lesões e investigar vestígios de doenças como o câncer e o AVC- Acidente Vascular Cerebral.
Até aí, nenhuma novidade.
Agora imagine usar a tomografia para investigar urnas funerárias do século XV.
É isso que estão fazendo pesquisadores da Ufopa – Universidade Federal do Oeste do Pará em Santarém.
Descobertas por uma comunidade no interior do Amazonas em julho do ano passado, as urnas chegaram a ficar por alguns meses sob a guarda do Instituto Mamirauá, na cidade amazonense de Tefé.
Ao todo são NOVE urnas pertencentes a comunidades indígenas que viveram na região. CINCO delas passaram pelo exame.
A pesquisadora Anne Rapp Py Daniel explica que o procedimento permite uma análise complexa do material que serve de base para entender a cultura de um povo.
Após a análise das urnas e restauro das peças, a ideia é que elas façam parte de uma exposição itinerante pela região amazônica.
*As informações são da Radio Agência Nacional.
GIRO DE NOTÍCIAS / AM