O prato inventado há mais de 6 mil anos no Egito, aprimorado ao longo dos séculos na Itália e que chegou ao Brasil no começo do século é uma paixão nacional.
Na rotina da advogada Suzana Xavier, faz parte do cotidiano.
“A pizza, eu partilcularmente, pelo menos duas vezes por mês eu como. Então podia ter dois dias da pizza. Por mês, né? Por mês.”
No ano passado, o país produziu 1 milhão de pizzas, por dia. Cerca da metade delas foi consumida em São Paulo.
Vanessa De Favari, que mora no Chile, aproveitou o final das férias para se despedir da pizza paulista.
“Tem pizza lá, mas não é tão gostosa quanto a daqui. A daqui é mais gostosa.”
O alimento, que costuma ser servido em pedaços e pode ser comido com as mãos, é associado a lanches rápidos.
Mas essa é uma marca que os pizzaiollos brasileiros estão tentando mudar.
Francesco Tarallo integra a terceira geração de uma família de pizzaiolos no Brasil e administra uma das pizzarias mais tradicionais do país. Para ele, esse é um alimento que vai muito além do ‘fast food’.
“Parece ser simples porém existe uma técnica atrás, um conhecimento para que se torne aquele produto muito mais saboroso e muito mais digestivo.”
Desde pequeno, por exemplo, ele aprendeu que ketchup e pizza não combinam. Adepto aos ingredientes naturais, ele já nota que o paladar do brasileiro está mudando.
Vanessa, por exemplo, não esperava a hora de ver a redonda ser servida para incrementar o sabor com um fio de azeite.
“Eu quero aquela muzzarela derretida, colocar um pouquinho de azeite, sentir aquela massa crocante, bem salgadinha.”
O Dia da Pizza é comemorado desde 1985. Mas a data só existe oficialmente no calendário de São Paulo e foi instituída depois de um concurso realizado pela Secretaria de Turismo do Estado.
GIRO DE NOTÍCIAS A/M