Prejuízos gerados pela formação de geada em lavouras de café no Sul de Minas estão sendo calculados

O frio do último fim de semana ocasiou em problemas para os cafeicultores e suas lavouras de café devido a formação da geada. Houve registro de geada em lavouras de pelo menos nove cidades do Sul de Minas. Em Nova Resende, por exemplo, os produtores acreditam que serão necessários pelo menos 2 anos para recuperar a lavoura.

Além de Nova Resende, pelo menos outras oito cidades foram bastante atingidas pela geada. Muzambinho, Guaxupé, Monte Belo, São Pedro da União, Jacuí, Alterosa, Conceição da Aparecida, Carmo do Rio Claro entre outras.

Os cafeicultores chamam esse tipo de geada de “geada capote”, quando o topo da planta fica congelado e aí as folhas quando o sol sai, ficam bem escuras. Elas queimam, secam e acabam caindo. Com isso, o cafezal perde produtividade por cerca de duas safras.

Sendo assim, a Emater-MG, Empresa de Assistência Técnica Rural do Estado de Minas Gerais, ainda está fazendo um levantamento do prejuízo. Então, por enquanto, a dica é que o produtor avalie com um técnico medidas para diminuir a perda de produtividade dos pés de café. 

Técnicos da Cooxupé estudam os possíveis danos causados pela geada na região. Conforme anunciado pela equipe da cooperativa, dados relativos às áreas de produção de café atingidas devem ser divulgados na próxima quarta-feira (10). Enquanto é aguardado os dados, um levantamento não finalizado do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais  incluiu Passos, Piumhi, Carmo do Rio Claro, Ibiraci, Nova Resende e Guaxupé entre as localidades cafeeiras com alerta para formação de cristais de gelo em suas lavouras, isso correspondente após a geada do último domingo (7).

GIRO DE NOTÍCIAS  A/M

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