O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo , o IPCA, que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,19% no mês de julho. Essa é a inflação mais baixa para o mês desde 2014. A taxa é, no entanto, superior ao 0,01% registrado em junho, mas se mantem inferior quando a comparação é com o mês de julho do ano passado, que registrou 0,33%. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (8) pelo IBGE.
Os gastos com habitação, que tiveram alta de preços de 1,20%, foram os principais responsáveis pelo resultado de julho.
O gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves, explica que a energia elétrica foi o que mais impulsionou o resultado.
Também ficou mais cara para o consumidor a tarifa de água e esgoto, que subiu 0,73%. O grupo alimentação e bebidas, que também tem um impacto importante, apresentou estabilidade de junho para julho com 0,01% de inflação.
O resultado do grupo ficou balanceado com a subida de preços da cebola, das frutas e das carnes de um lado e queda do tomate, feijão carioca, hortaliças e batata-inglesa de outro lado.
Os grupos com queda nos preços e que acabaram evitando que a inflação ficasse mais alta foram transportes, com variação negativa de 0,17%, e vestuário, com queda de 0,52%.
Na deflação dos transportes, os combustíveis tiveram um impacto importante, com queda de preços de 2,79% e destaque para a gasolina, que recuou 2,80%, o que acabou balanceando as altas das passagens aéreas e do ônibus interestadual. Já no vestuário, as roupas femininas passaram a custar 1,39% menos.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor , que mede a inflação para famílias com rendimentos de 1 a 5 salários mínimos, também divulgado nesta quinta-feira (8) pelo IBGE, apresentou variação de 0,10%, acima portanto da taxa de junho, que também registrou 0,01%. O resultado também é o menor, para um mês de julho, desde 2013.
GIRO DE NOTÍCIAS / Radioagência Nacional.