O apartamento e o escritório do ex-governador Fernando Pimentel (PT) foram alvos de buscas na manhã desta segunda-feira (12), em Belo Horizonte. A operação da Polícia Federal visa combater os crimes de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Os policiais cumpriram dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela 32° Zona Eleitoral.
A operação realizada nesta manhã recebeu o nome de Monograma, que é o desdobramento da investigação Acrônimo que apura a prática de caixa dois na campanha do ex-governador, em 2014.
Há duas semanas, Pimentel e o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, prestaram depoimento no Fórum Laffayete em audiência do processo que investiga as acusações.
As buscas que foram realizadas nesta segunda-feira, de acordo com a PF, foram autorizadas por conta de fatos apurados nas fases 2 e 9 da operação Acrônimo.
As investigações da polícia mostram que empresas de consultoria teriam sido usadas para o recebimento de R$ 3 milhões em vantagens ilícitas. O dinheiro era repassado através de simulação de prestação de serviços.
Em nota o advogado de Pimentel, Eugênio Pacelli, afirmou estranhas a medida já que “se refere a fatos de 2014. E a Operação Acrônimo já adotou todas as medidas possíveis. Estamos contribuindo, colocando tudo à disposição”, afirmou a defesa do ex-governador.
GIRO DE NOTÍCIAS / AM