Os impactos da mineração e das barragens foram temas de estudo e reflexão na reunião da Província Eclesiástica de Mariana realizada nesta quinta-feira (19), em João Monlevade. O encontro, que foi assessorado pelo Frei Rodrigo Perit, contou com a presença do arcebispo de Mariana, Dom Airton José dos Santos, do bispo da Diocese de Governador Valadares, Dom Carlos Félix, e do bispo da diocese anfitriã, dom Marco Aurélio Gubiotti, de padres, leigos e representantes da comissão de meio ambiente da província.
Durante a reunião, o assessor, que faz parte da Comissão de Mineração da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), alertou sobre os impacto da mineração, dos riscos dos rompimentos das barragens. Segundo ele, é preciso estar atento, pois não existe só Mariana e Brumadinho. Frei Rodrigo também sublinhou sobre a importância da província ter um representante em diálogo com o grupo de trabalho sobre mineração da CNBB.
Trabalhos em grupo
Após a apresentação do assessor, cada diocese se reuniu para partilhar sobre a realidade da mineração em seu território. Segundo o arcebispo de Mariana, é preciso reunir todos os grupos da arquidiocese para dar unidade aos trabalhos ligados à mineração e aos atingidos.
Romaria das Águas e da Terra
Uma avaliação sobre a 4ª Romaria das Águas e da Terra também fez parte da pauta. A Romaria foi realizada, em julho, na cidade de Itabira e reuniu milhares de pessoas de toda a Bacia do Rio Doce. Segundo integrantes da comissão de meio ambiente da província, a Romaria comprimiu o seu papel profético.
Para o bispo de Itabira, Dom Marco Aurélio, a Romaria foi de grande importância para a diocese. “Fiquei muito satisfeito e grato com a participação e organização da romaria. Ela fez muito bem para a nossa cidade e para a nossa diocese”, disse.
A Província Eclesiástica de Mariana se reúne duas vezes ao ano. A próxima reunião será realizado em março de 2020 na arquidiocese de Mariana.
GIRO DE NOTÍCIAS / Arquidiocese de Mariana