Os funcionários da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) podem deliberar favoráveis a uma greve. Tudo dependerá de uma assembleia que acontecerá no próximo dia 23, em Belo Horizonte. A categoria reclama da falta de diálogos com o governo do estado.
A relação do governo de Romeu Zema (Novo) com a Fhemig passa por situações complicadas. O sindicato da categoria, a Asthemg, já vinha com movimentações críticas pela possibilidade do governo passar a administração da rede para as Organizações Sociais (OS). No entanto o que provocou revolta foi um recente estudo feito pela Secretaria de Planejamento que sinaliza para o corte do vale-alimentação no valor que chega a R$ 1.300 por mês.
Outro ponto que fez com que a possibilidade de greve crescesse foi uma declaração do secretário de saúde, Carlos Eduardo Amaral, na Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em que se posicionou favorável a terceirização de serviços em hospitais.
As pautas que serão apresentadas na assembléia da Asthemg em Belo Horizonte são: corte na ajuda de custo, demissão de duplos vínculos, sucateamento dos serviços, terceirização e aumento de carga horária. Eles cobrarão também aumento salarial.
Em agosto, funcionários da Fhemig em Barbacena se reuniram para debater o tema.
Foto: Iuri Fontora.