O coordenador de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial do Ministério da Saúde, Marcelo Wada, explica quais medidas devem ser tomadas para evitar problemas de saúde.
Cobra, aranha, escorpião, água-viva. Em todo o Brasil existem estes e outros animais peçonhentos que, ao picar uma pessoa, causam sérios problemas de saúde, podendo levar à morte. Durante o verão, por causa do calor e da umidade, o registro de acidentes com estes animais aumenta. O Coordenador de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial do Ministério da Saúde, Marcelo Wada, explica o que fazer depois da picada de um animal peçonhento.
“A primeira medida quando você é picado por um animal peçonhento é estar lavando a ferida com água e sabão e procurar imediatamente o posto de saúde para cuidados médicos. A exceção são as águas-vivas e as caravelas. Em situações de acidentes por águas-vivas e caravelas, você deve colocar bolsa de água gelada, sem ter o contato com a água doce”.
Marcelo Wada alerta também que não é recomendado jogar nada sobre o local da picada, além da água e sabão. Por isso, nada de amarrar com torniquetes ou tentar sugar o veneno! Escute as dicas de prevenção do Coordenador de Vigilância de Zoonoses do Ministério da Saúde.
“A dica que nós damos é: sempre estar olhando antes de calçar um sapato, antes de calçar uma bota, verificar dentro se existe algum animal, algum escorpião ou uma cobra que entrou ali. Eles gostam de lugares quentes, úmidos e escuros. Então, sempre abrir os armários, vistoriar antes de colocar a mão. Sempre estar evitando o contato com rochas, pedras ou tocos de árvore, onde esses animais podem estar entocados”.
Para cada tipo de peçonhento existe um soro diferente para o tratamento. Por isso, é importante descrever o máximo sível o animal para o profissional de saúde na hora do atendimento. O SUS disponibiliza vários soros para diferentes picadas de animais peçonhentos.
GIRO DE NOTÍCIAS / Agência do Rádio