Saúde pública recebe reforço de 1.761 leitos de UTI para combate ao coronavírus

Leitos habilitados são voltados exclusivamente para atendimento aos pacientes graves ou críticos da Covid-19.

O Ministério da Saúde habilitou 1.761 leitos de UTI em todo o Brasil, voltados exclusivamente para o atendimento aos pacientes graves ou críticos do coronavírus. Do total de leitos, 1.740 são voltados para adultos, e 21 são pediátricos.

O custo total para a pasta da Saúde é de R$ 255 milhões. Por cada leito serão pagos R$ 1.600 por diária de UTI. Em março, uma Portaria publicada pelo ministério estabeleceu o dobro do valor do custeio dos leitos de UTI adulto e pediátrico – passou de R$ 800 para R$ 1,6 mil.

Habilitação concedida pelo ministério, em caráter excepcional, por um prazo de 90 dias e prorrogável enquanto houver emergência por conta da Covid-19, assegura o repasse dos recursos.

Segundo o ministro da Saúde, Nelson Teich, a pasta trabalha em três frentes no combate à pandemia do coronavírus no Brasil.

“Iremos trabalhar com três vertentes. A informação, a infraestrutura e a criação de uma diretriz que permita que estados e municípios abordem, criem políticas, programas, projetos em relação ao isolamento e ao distanciamento”.

Até o momento, 64 municípios em 19 estados foram contemplados com habilitação de leitos de UTI. Outras habilitações para todo o país estão em análise pelo Ministério da Saúde.

Os responsáveis pelo pedido da habilitação para o custeio dos leitos são os gestores locais. O Ministério da Saúde repassa o valor que é destinado a manutenção dos serviços.

Segundo o ministro da Saúde, Nelson Teich, o sistema de saúde do Brasil tem condições de enfrentar a crise do coronavírus.

“A situação é difícil, é complexa, mas com certeza a gente tem condição de passar por ela e além disso, deixar o Brasil com o sistema de saúde preparado, mais forte, para o pós-Covid”.

O Ministério da Saúde anunciou que uma rede de empresas nacionais ajudará a atender as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS) com 14.100 respiradores ao longo de três meses.

A pasta enfrentou dificuldades em conseguir os aparelhos no mercado externo. Recentemente, o ministério possuía compra de 15 mil respiradores produzidos na China, que precisou ser cancelada pois o fornecedor não conseguiu os equipamentos.

Para mais informações sobre a Covid-19, acesse coronavirus.saude.gov.br

GIRO DE NOTÍCIAS / Agência do Rádio

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