Uma jornalista da Rede Globo foi feita refém, na tarde desta quarta-feira (10), na sede da emissora no Rio de Janeiro (RJ). Na ocasião, o homem estava com uma faca e pediu para chamarem a âncora do Jornal Nacional, Renata Vasconcellos.
Funcionários da emissora contaram que o homem queria entrar ao vivo. Para ganhar tempo, uma câmera foi colocada no local. O diretor geral de Jornalismo da Rede Globo, Ali Kamel, também participou da negociação.
Um vídeo do circuito interno de câmeras de segurança divulgado na internet mostra o homem atrás da repórter Marina Araújo, com a arma branca encostada em seu abdome.
Renata Vasconcellos foi até o local. O homem mostrou que não tinha outras armas e foi detido. Ninguém ficou ferido.
Em nota, a Globo disse que “repudia com veemência todo tipo de violência” e que a ação não tinha “nenhuma conotação política”. A emissora também explicou que isso “foi obra de alguém com distúrbios mentais” e que seguiu todas as orientações da Polícia Militar. Por isso, Renata compareceu ao local onde estava Marina e o invasor. “Tão logo ele a viu, largou a faca e libertou Marina,” diz o texto.
GIRO DE NOTÍCIAS / AM