Proposta do governador Romeu Zema estipula alíquotas progressivas de acordo com a faixa salarial; homens teriam que trabalhar mais cinco anos. Mulheres, mais sete.
Minas Gerais começou a debater a Reforma da Previdência no estado, nesta semana. Em evento na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), os secretários Otto Levy (Planejamento e Gestão) e Igor Eto (Governo) defenderam a proposta enviada pelo governo aos deputados.
O texto enviado pelo governador Romeu Zema prevê alíquotas progressivas de 13% a 19%. Atualmente o desconto é de 11% no salário de todo o funcionalismo público. A proposta estipula que quem ganha menos, contribui menos. Por exemplo, quem recebe até R$ 2 mil, contribuiria com 13%. Já para quem tem vencimentos superiores a R$ 16 mil, o índice seria de 19%.
Além disso, a proposta aumenta em cinco anos a idade mínima e o tempo de contribuição necessário para aposentadoria no caso dos homens, e sete, no caso das mulheres.
Estimativas do governo apontam que a Reforma da Previdência vai garantir uma economia de R$ 32,6 bilhões aos cofres mineiros nos próximos dez anos. Somente em 2020, o rombo nos cofres do governo por causa das aposentadorias e pensões deve ser de R$ 19,1 bilhões.
GIRO DE NOTÍCIAS / Agência do Rádio