A Reforma da Previdência, encaminhada pelo governador Romeu Zema (Novo) à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) segue recendo críticas dos servidores estaduais. Desta vez, os funcionários públicos questionaram a criação da MGPREV e defenderam o Instituto de Previdência dos Servidores (Ipsemg).
A matéria que tramita na casa estabelece que o Ipsemg passaria a cuidar apenas da saúde e assistência dos servidores, enquanto uma nova autarquia, a MGPREV, faria a gestão da previdência.
A discussão aconteceu nessa quarta-feira (12) em audiência pública na Casa e contou com a participação do secretário de planejamento e gestão, Otto Levy.
O representante do executivo defendeu as mudanças propostas. Ele afirmou que a previdência é a maior responsável pelo deficit fiscal do Estado e que, apesar de a reforma não acabar com esse rombo no orçamento, vai contribuir para reduzi-lo.
O ex-presidente do Ipsemg João Diniz Pinto Júnior afirmou que não foi apresentado nenhum cálculo atuarial que aponte as razões das mudanças propostas. Ele também criticou a falta de informações sobre a situação do Fundo Financeiro de Previdência (Funfip) e lembrou que, em 2013, com a mesma falta de informações, o governo de Antonio Anastasia extinguiu o Fundo de Previdência de Minas Gerais (Fumpeng), que era superavitário, e utilizou os recursos para outros fins.
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