Grupontapé se reinventa para enfrentar a pandemia da Covid-19

Impossibilitado de realizar espetáculos e projetos, Grupo de Teatro de Uberlândia-MG busca alternativas para se manter no mercado.

Após ter todos os espetáculos e projetos suspensos e o teatro fechado devido à pandemia da Covid-19, em março deste ano, o Grupontapé, companhia de teatro da cidade de Uberlândia-MG, procurou se reinventar para manter sua equipe, estrutura e as atividades e, em breve, anunciará novidades para o público que há mais de 20 anos aprecia do trabalho da trupe.

Sustentado pelo tripé: criação, formação e desenvolvimento humano, o Grupo está em plena fase de inovação. “Nós estudamos o mercado e avaliamos como entregar os nossos serviços, trabalhos artísticos e conteúdo para os nossos mais diversos públicos e adequamos nossos projetos a esta nova realidade, contemplando o isolamento social. Está sendo um desafio, mas a pandemia veio para nos abrir um leque de possibilidades e enxergar o potencial que temos para expandir ainda mais o alcance do nosso trabalho”, avalia a co-fundadora e coordenadora administrativo-financeira do Grupontapé, Katia Bizinotto.

Segundo a diretora do núcleo artístico Katia Lou, também co-fundadora do Grupo, a falta de agenda causou um choque nos integrantes da trupe, mas não se deixaram abater. “Nós vimos nos desafios oportunidades, buscamos unir forças com outros agentes culturais que, assim como nós também passam por dificuldades nesse momento de pandemia, e não paralisamos as nossas atividades. Buscamos soluções com as ferramentas que tínhamos em mãos e trouxemos a internet como grande aliada neste momento”, revela a atriz.

O produtor do Grupontapé, Rubem dos Reis, garante que, com o novo projeto que está por vir, o público será abastecido com um rico conteúdo e agendas cheias de atividades. “Isso é o que podemos adiantar. Não podemos deixar a cultura paralisada. É necessário nos reinventarmos para não sair de cena. Somos agentes da economia da cultura, que é um braço do desenvolvimento econômico de uma sociedade e que ajuda a girar a economia. Muitos profissionais vivem do trabalho artístico-cultural, por isso temos que nos fortalecer para nos mantermos no mercado. Estamos fazendo a nossa parte”, destaca.

Foto: Ninguem dos Campos

MF Comunicação / Assessoria de Imprensa

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