Na noite de sábado (29), durante operação desencadeada no Bairro Vilela, militares viram um homem, 62 anos, dentro de um bar jogando em uma máquina onde o apostador insere cédulas de real e faz uma aposta eletrônica na expectativa de ganhar um prêmio que fica no expositor da própria máquina.
Ao notar a aproximação da viatura policial, o homem passou a se comportar de modo estranho, demonstrando nervosismo e inquietação.
Ele foi abordado e disse que realizava uma aposta na máquina de prêmios com uma cédula no
valor de R$ 2,00 quando a equipe PM chegou.
Os militares fizeram contato com a proprietária do estabelecimento que disse que um cidadão passou no bar há aproximadamente dois meses e deixou a máquina de prêmios com a promessa de repartir o lucro das apostas realizadas na máquina em 30% para ela e 70% para ele.
O homem comparece no bar quinzenalmente para recolher e repartir os lucros, mas não deixa número de telefone ou dados pessoais.
A autora, 28 anos, forneceu a chave do cadeado da máquina e os militares realizaram a abertura da caixa coletora sendo arrecadada a quantia de R$ 255,00 em cédulas diversas de real.
Ao ser aberto o compartimento de prêmios para conferência do material a ser apreendido, uma das caixas que deveria conter um sistema de alto-falante móvel estava vazia.
O crime praticado pelos autores é de competência do Juizado Especial Criminal, por se tratar de infração de menor potencial ofensivo, nos termos do artigo 61º da Lei 9.099/1995.
Diante do exposto, a prisão em flagrante não foi imposta e os autores assumiram o compromisso de comparecerem ao Juizado Competente, em audiência a ser marcada pelo Juizado Especial.
Núcleo de Comunicação Organizacional da 13ª RPM