Historicamente, o mês de setembro é um dos mais quentes e secos do ano e é também um dos meses de maior empenho do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) em todo o estado. Os grandes incêndios florestais que estão em andamento em várias partes do país e, inclusive na Costa Oeste dos Estados Unidos, impressionam pelo rápido avanço, o grande poder de destruição e os prejuízos imensuráveis causados pelo fogo sem controle.
A gestão estratégica do CBMMG potencializa as ações de prevenção, mapeamento e conscientização durante todo o ano, monitorando os locais de maior probabilidade de incêndios. E nos combates conta com as técnicas do Sistema de Comando em Operacional (SCO), que consiste no sistema padrão para responder emergências e situações críticas e estruturar a forma de organização e gerenciamento de desastres ou eventos planejados.
Num somatório de esforços para atuação frente ao combate dos focos de incêndio, equipes do 1º Batalhão de Bombeiros (1º BBM), do Batalhão Aéreo de Bombeiros (BOA) e do Batalhão de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres (Bemad), em parceria com a Polícia Militar (PMMG), Instituto Estadual de Florestas (IEF), Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA), Cruz Vermelha e voluntários civis, atuam para conter e eliminar as chamas que consomem a vegetação que faz parte do monumento estadual da serra da moeda desde ontem (11).
Foram constatados aproximadamente 120 focos de incêndio e cerca de 50 pessoas entre civis e militares foram distribuídos em pontos estratégicos conforme ações de planejamento executadas pelo Comando das Operações de Bombeiros.
O Posto de Comando das Operações está instalado na BR 040, em Itabirito, e é de lá que são repassadas as orientações para as equipes que atuam no incêndio. A operação conta com o apoio de um helicóptero do Corpo de Bombeiros que faz sobrevoo e também lançamento de água no local para auxiliar na execução das atividades.
Outro recurso importante são as imagens aéreas que também auxiliam na melhor distribuição das equipes que fazem frente ao combate. Além disso, mais de dez veículos foram usados para transporte de suprimentos e pessoal.
Conforme o Sistema Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais (Sisema), a mata da Serra da Moeda em sua maior parte é formada pelo cerrado e possui exemplares raros da fauna nacional como o veado e a onça parda.
Para evitar queimadas
Associado ao tempo seco e à ação do vento, o principal contribuinte para grande parte das queimadas e incêndios florestais é o homem. Ao atear fogo para limpar terrenos e trilhas, exemplos mais comuns, é possível provocar um incêndio florestal de grandes proporções e muitas vezes irreparável.
– Não jogue pontas de cigarro na beira de estradas, nem lixos por aí;
– Latas de metal e cacos de garrafa podem se aquecer e dar origem a queimadas;
– Fogueiras somente em locais limpos, sem vegetação. E devem ser bem apagadas após o uso.
– Nos casos de queimas controladas, procure sempre o Instituto Estadual de Florestas – IEF para ser orientado e receber uma autorização.
Em caso de emergência, ligue 193!
GIRO DE NOTÍCIAS / CBMMG