Pesquisa realizará testagens gratuitas em bairros de Barbacena para mapeamento da COVID-19

Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) estão realizando um estudo buscando entender como o coronavírus se comporta de maneira diferente nas diversas regiões do país. Para o levantamento, que traz dados desde o início da pandemia, estão sendo realizadas testagens gratuitas em pessoas de diversas regiões do país. Em Barbacena, a pesquisa está prevista para ser iniciada na próxima semana.

Os testes serão realizadas por uma equipe do Laboratório São Lucas de segunda à sexta-feira, coletando amostras de sangue para a realização do exame, aplicando questionários e colhendo informações populacionais entre os moradores selecionados. Os profissionais estarão devidamente uniformizados e fazendo uso de crachá.

A realização da testagem tem o objetivo de identificar pessoas que já tiveram COVID-19 e desenvolveram anticorpos pra esse vírus, sendo enviado para o município um mapa com as localidades delimitadas como necessárias para a realização dos testes e estabelecendo que serão realizados em oito casas de mais de 20 bairros.

Os bairros selecionados da cidade são: Andaraí, Caiçaras, bairro do Campo, Centro, Colônia Rodrigo Silva, Grogotó, Ibiapaba, Monte Mário, Nova Suíça, Nove de Março, Passarinhos, Pinheiro Grosso, Pontilhão, Santa Cecília (em dois pontos do bairro), Santa Efigênia, Santa Luzia, Santa Maria, Santa Tereza I, Santo Antônio, São Geraldo, São José, São Pedro, São Sebastião e Vilela.

As estratégias para a pesquisa nos bairros serão finalizadas nesta quinta-feira (28/01), estando previsto o início dos testes para a próxima semana, considerando que todos os bairros precisam ser concluídos até o dia 25/02.

De acordo com o estudo, 60% das pessoas diagnosticadas com COVID-19 manifestaram sintomas como dor de cabeça (58%), alteração de olfato ou paladar (59%), febre (52,1%), tosse (47,7%) e dores no corpo (44,1%). Além disso, também foi possível identificar que a população 20% mais pobre apresentou o dobro do risco de infecção em comparação com os 20% mais ricos.

A pesquisa busca a realização de um mapeamento nacional do vírus, estabelecendo a proporção mínima de vacinação para o impedimento do prolongamento da epidemia. Através do monitoramento, será possível facilitar a identificação dos infectados e oferecer subsídios para políticas públicas e medidas de isolamento social.

Foto: Gilson Abreu/AEN

Fonte: FB

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