Em 2021, foram registradas 534 ocorrências de queimadas em áreas de preservação
O governo de Minas criou um comitê de fiscalização para coibir crimes em áreas de preservação do Estado, nessa segunda-feira (13). Com o tempo seco, os registros dispararam ao longo desse ano. Entre janeiro e setembro, foram notificadas 534 ocorrências de queimadas em áreas de conservação, ou seja, um aumento de 33,71% em comparação com a média histórica entre 2003 e 2020.
A força tarefa é uma ação conjunta entre Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Polícia Civil (PCMG), Corpo de Bombeiros Militar (CBMMG), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e Instituto Estadual de Florestas (IEF).
A operação, que vai ocorrer em seis unidades de Conservação (UCs) do Estado, das 6h às 18h, irá atuar em seis regiões consideradas suscetíveis a queimadas: Parque Estadual Serra do Ouro Branco, na região Central; Parque Estadual Serra do Papagaio, no Sul de Minas; Parque Estadual Serra do Cabral e Área de Proteção Ambiental (APA) Cochá e Gibão, ambos no Norte do Estado; Parque Estadual Serra do Rola Moça, na Região Metropolitana de Belo Horizonte e Parque Estadual do Biribiri, também na região Central.
Lembrando que a prática de crime ambiental é enquadrada no artigo 41 da Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), com pena de reclusão de 2 a 4 anos e multa. Para denunciar essa prática, basta ligar para o 181. No disque-denúncia, o sigilo é absoluto.
GIRO DE NOTÍCIAS / AM
Agência Minas
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