Ex-mandatário celeste pode responder por até quatro crimes
Um ano e nove meses após deixar a presidência do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá pode ser expulso do quadro de Conselheiros da Raposa. O clube anunciou, nesta sexta-feira (1), que será realizada uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, no dia 18 de outubro, às 18h30. Na pauta, a votação para a possibilidade da expulsão do ex-presidente do Cruzeiro do quadro de conselheiros do clube.
Como ex-presidente, Wagner tem direito a uma cadeira entre os Beneméritos do Conselho Deliberativo. De acordo com o clube, a exclusão é um pedido do atual presidente, Sérgio Santos Rodrigues. A convocação é baseada em “uma série de documentos cedidos ao Comitê de Ética, Disciplina e Corregedoria”.
Wagner deixou o Cruzeiro no fim de 2019, após o rebaixamento para Série B. O clube encerrou o ano com dívida total de cerca R$ 800 milhões. Em função da grave crise financeira, o Cruzeiro enfrenta sucessivos processos e sofreu com punições impostas pela FIFA. Na Justiça, ele é réu em denúncia oferecida pelo Ministério Público e responderá por até quatro crimes: lavagem de dinheiro, apropriação indébita, falsidade ideológica e organização criminosa.
GIRO DE NOTÍCIAS / AM