Seminários, congressos, shows. Por causa da pandemia, muitos eventos foram suspensos e outros acabaram migrando para o mundo digital. Mas, para quem tinha viagens de férias, o jeito foi esperar.
Foi o caso da assessora diplomática Sâmara Formiga, que precisou a adiar por duas vezes a viagem de lua de mel prevista, inicialmente, para março de 2020. Somente agora, ela e o marido se sentem seguros e farão a esperada viagem.
“Agora, completamente vacinada, meu marido também e o número de casos caindo, o número de mortes caindo eu me sinto mais segura em poder tá realizando essa viagem. Estamos agora planejando para fazer essa viagem em janeiro, para a região dos lagos. Agora sim, eu me sinto completamente segura para viajar”, disse Sâmara.
Assim como Sâmara, outras pessoas tiraram os planos de viagens da gaveta. Um alívio para o setor de turismo que durante a pandemia acumulou um prejuízo estimado em R$ 962 bilhões, só no Brasil.
O reaquecimento do setor está acelerado. Bom para o empresário e bom para o trabalhador. O presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, Alexandre Sampaio, estima que, após a temporada de final de ano, o número de empregados contratados chegue a um milhão, mesmo patamar de antes da pandemia.
“Há uma oferta de emprego de 180 mil vagas, que estão sendo ofertadas pelo trade turismo. Nós estamos estimando então que nós vamos chegar a quadro funcional de pessoas empregadas, após a temporada, mais ou menos 1,1 milhão de pessoas trabalhando no setor como um todo”, afirma Alexandre.
Segundo Alexandre Sampaio, essa recuperação é impulsionada pelo turismo e negócios domésticos, cenário que deve permanecer no próximo ano. Ele acredita que a recuperação total das perdas financeiras só deve ocorrer no verão de 2023.
Para acelerar a retomada do turismo, muitos hotéis estão oferecendo pacotes onde o executivo, que viaja a negócios, pode levar a sua família aliando trabalho e lazer.
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Radio Agência Nacional.