A diretoria do Atlético já havia definido o perfil de treinador para o clube desde o início das buscas pelo novo comandante, após a saída de Cuca, no fim do ano passado. Para que os erros do passado não voltem a acontecer, os representantes do Alvinegro evitam a pressa e para completar esse processo de escolha, algumas informações estão sendo cruciais para a definição.
Além de ser estrangeiro, o futuro comandante do Galo precisa conhecer o clube, saber do elenco, que ganhou as principais competições na última temporada. De acordo com o presidente do Atlético, Sérgio Coelho, há nomes a serem procurados.
Tratativas sem sucesso
Jorge Jesus foi o primeiro procurado. O português ex-treinador de Benfica e Flamengo pediu prazo de dez dias para responder se aceita ou não o comando do clube. Por não ter percebido vontade de aceitar o convite, a direção do Galo começou a traçar planos B, C e D.
Outro português, Carlos Carvalhal veio na sequência. O lusitano declinou do convite após acertar inicialmente a proposta. Mas questões familiares e a multa rescisória para deixar o Braga, de Portugal, foram os empecilhos para a contratação do treinador pelo Galo.
O argentino Eduardo Berizzo, que comandou a seleção paraguaia até o ano passado e que está atualmente sem clube, fez uma pedida muito alta para acertar com o Atlético e, por isso, o clube nem seguiu com as tratativas.
O clube segue monitorando treinadores e o mercado sul-americano é um alvo. Depois de Portugal ser a ‘menina dos olhos’ do clube alvinegro, a Argentina se torna o ponto de partida para a procura por um novo treinador.