Polícia Civil indicia líder religioso por estelionato em Carandaí

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Após supostas visões de problemas emocionais e financeiros que a vítima poderia ter, o suspeito pediu R$ 20 mil para fazer um “trabalho” de reversão.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, na última semana, o inquérito policial instaurado para apurar o crime de estelionato envolvendo um suposto líder religioso na cidade de Carandaí, no Campo das Vertentes.
A vítima do delito, frequentadora de uma instituição religiosa, teria sido alvo de um prejuízo no valor de R$ 18 mil.
O investigado pelo crime foi indiciado por estelionato e o inquérito, encaminhado à Justiça para as providências cabíveis.

Crime

A vítima relatou ter frequentado a igreja por três vezes, ocasião em que o responsável pelos cultos perguntou se ela poderia ir à casa dele.
No local, após fazer algumas orações, o suspeito afirmou ter recebido visões em que a vítima perderia tudo, o que a levaria a um processo de depressão.
Para convencer a vítima, o homem teria frases como: “o que o espera é um quarto escuro” e “você vai começar a se cortar”.
Logo após as supostas visões, o suspeito pediu à vítima R$ 20 mil para fazer um “trabalho”, por meio de rezas, para que nada de mau acontecesse.
O investigado ainda teria orientado que a vítima não deveria contar aquilo para ninguém, visto que se tratava de uma promessa com um ser superior.
Temendo por sua integridade física e por seu patrimônio, a vítima chegou a fazer três transferências para o suspeito, no mês de abril de 2024, totalizando R$ 18 mil.
Passados alguns dias, a vítima percebeu que havia caído em um golpe e solicitou a restituição do dinheiro, mas o suspeito negou a devolução, alegando ter gastado o montante com a instituição religiosa.

Assessoria de Comunicação
Polícia Civil de Minas Gerais

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