COVID-19: acumulado de vítimas fatais em decorrência da doença chega a 714 mil

No Brasil, o número acumulado de vítimas fatais em decorrência da Covid-19 chegou a 714.471 no início desta semana, com uma taxa de letalidade de 1,8%. Entre os casos acumulados da doença, a quantidade ultrapassou 39 milhões. A cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, registra 1.426.672 casos acumulados, com uma taxa de incidência de 732,11 casos a cada 100 mil habitantes.

A cidade de São Paulo também se destaca, com 1.208.221 casos acumulados. No entanto, a taxa de incidência é de 87,94 a cada 100 mil habitantes. Já em Brasília, são 956.346 casos acumulados e uma incidência de 965,95 casos a cada 100 mil habitantes.

Taxa de hospitalização por Covid-19 teve maior proporção no Nordeste

De acordo com o Ministério da Saúde, em comparação com os dados históricos, os números atuais são relativamente baixos. No entanto, como nos anos anteriores foi notada uma elevação de casos nos últimos dias de dezembro, a Pasta considera importante manter a vacinação em dia.

No Nordeste do país, o destaque vai para a capital do Ceará, Fortaleza, que conta, até o fechamento desta reportagem, com 423.488 casos acumulados e uma incidência de 277,78 a cada 100 mil habitantes. Na região Norte, Manaus (AM) acumula 322.234 casos e apresenta uma incidência de 140,88 a cada 100 mil habitantes. Já no Sul, Curitiba (PR) registra 327.626 casos e uma incidência de 790,80 a cada 100 mil habitantes.

Além disso, um estudo divulgado recentemente pelo Ministério da Saúde mostra que mais de 28% dos brasileiros – o equivalente a 60 milhões de pessoas – afirmaram ter sido infectados pela Covid-19.

Vacinação

De acordo com o levantamento, a vacinação contra a doença teve adesão de 90,2% da população do país, que recebeu pelo menos uma dose. Já 84,6% completaram o esquema vacinal com duas doses. O epidemiologista Pedro Hallal, um dos responsáveis pela pesquisa, destacou quais grupos mais se sobressaíram em relação à vacinação.

“A vacinação contra Covid-19 foi mais comum na região Sudeste, nos idosos – o que reflete a própria ordem da campanha de vacinação –, nas mulheres, nas pessoas com maior escolaridade e nas famílias com maior renda”, afirma.

Entre os que não tomaram o imunizante, 32,4% afirmaram não acreditar na vacina e 0,5% disseram não acreditar na existência do vírus. Outros 31% relataram que a vacina poderia fazer mal à saúde, e 2,5% informaram já ter contraído Covid-19.

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