Agro brasileiro reduz vendas aos EUA, mas superávit bate recorde

O agronegócio brasileiro deixou de vender para os Estados Unidos, entre agosto e outubro deste ano, US$973 milhões como consequência do tarifaço unilateral imposto por Donald Trump. O valor representa uma queda de 31,3% nas exportações do setor para esse parceiro comercial, em relação ao mesmo período de 2024, segundo dados da Confederação Nacional de Municípios (CNI).

Os produtos mais afetados são:

  • Café, perda de faturamento de US$ 71 milhões, ;
  • Produtos florestais, US$ 137 milhões;
  • Cana-de-açúcar, US$ 111 milhões;
  • Carne bovina, ramo mais prejudicado, com perdas de US$ 170 milhões. 

O levantamento da CNI traz também a lista dos municípios com mais perdas:

  • Imperatriz (MA), US$ 50 milhões;
  • Santa Cruz do Sul (SC), US$ 44 milhões;
  • Três Lagoas (MG), US$ 42 milhões;
  • Campo Grande (MS), US$ 36 milhões; e
  • Ituiutaba (MG), US$ 34 milhões.

Superávit e novos mercados

Dados do governo federal, no entanto, mostram que os exportadores estão conseguindo encontrar diferentes compradores. Em outubro, as exportações brasileiras tiveram o melhor desempenho para o mês na história, com US$ 15,49 bilhões de receita, 8,5% maior do que em outubro de 2024. No ano, a balança comercial do agronegócio aponta superávit de US$124,97 bilhões, também acima da marca no mesmo período do ano anterior.
 

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