Pessoas com HIV continuam discriminadas no mercado de trabalho

Apesar dos progressos no tratamento que permitem às pessoas que vivem com HIV a trabalhar, elas continuam a ser discriminadas e têm mais dificuldades em manter o emprego e progredir na carreira.

A conclusão é de uma pesquisa da Organização Internacional do Trabalho, OIT, apresentada esta semana na 22ª. Conferência Internacional sobre Aids, em Amsterdã, na Holanda. O estudo foi realizado em 13 países, entrevistando mais de 100 mil pessoas. Grande parte dos entrevistados está desempregada. A taxa desde os 7% na Uganda até 61% em Honduras.

Dentre os países analisados, 10 nações tinham taxas de desemprego de 30% ou mais. Este problema afeta mais os jovens, com porcentagens que vão desde os 11% na Coreia do Sul a 61% na Grécia.

Quatro países têm valores acima de 50%. Um deles é o de língua portuguesa no sudeste da Ásia, Timor-Leste, a única nação lusófona no estudo, onde metade dos jovens que vivem com HIV  estão desempregados.

Os números também revelam uma questão de gênero, com as mulheres tendo menos probabilidade no emprego devido à responsabilidade de cuidar de outras pessoas. A falta de uma fonte de rendimento independente também é alta, mostrando que as mulheres não têm a mesma autonomia financeira que os homens.

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