Em 7 de setembro de 1822 através do famoso e inesquecível “grito do ipiranga” através da voz de Dom Pedro, todos nós mesmo é claro que nem nascidos ainda, já escolhíamos o que seria melhor para todos nós…Independência, é claro.
Mas ninguém poderia imaginar, naquele momento de euforia pela conquista de uma libertade tão sonhada e mesmo tardia, como disse Tiradentes lá atrás, ninguém poderia imaginar que mais tarde, mesmo contra a nossa vontade ou escolha, também nos seria imposta a opção “Morte”.
Sim isso mesmo, mortes por determinação de criminosos através de seguidos assaltos, sequestros e tantas outras violências do gênero.
Jamais alguém poderia imaginar, que aquela independência e liberdade à nós destinada, seria mais tarde cerceada e nos tirada por livre e expontânea vontade dos mais variados tipos de criminosos.
Hoje somos independentes, vivemos em plena democracia com direito de liberdade de expressão e tudo mais.
Mas de que adianta tudo isso, se somos uns independentes que dependemos de um grupo de pessoas e de um sistema em geral, super falho…
Vivemos uma democracia que nos obriga à votar e que nos dá uma liberdade de expressão, onde ninguém nos ouve.
Pensando bem acho que o grito de independência de Dom Pedro já não ecoa e tão pouco prevalece mais, restando-nos então apegarmos à voz de Deus, que essa sim ecoa, não faz curvas e não se perde no tempo ou no vento.
A voz de Deus sim pode e um dia vai calar e extinguir de vez, o poder da violência e atuação dos maus sobre os bons.
Aí sim poderemos de fato novamente, todos em um só coro, em uma só voz e em todos os tons e notas musicais, gritarmos e darmos o nosso verdadeiro grito de independência sem mortes, sofrimentos, enganações ou mentiras.
Com a certeza de que não mais receberemos altas faturas, que nos obriguem à pagar até com o nosso próprio sangue e muitas das vezes, até mesmo com a própria vida.
Por Ranil José