Gratuita e aberta ao público, apresentação celebra os 100 anos de Diamantina como Arquidiocese e os 150 anos do Seminário Sagrado Coração no dia 30 de setembro, às 20h, na Praça Sagrado Coração de Jesus.
A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sob a regência do maestro Marcos Arakaki, apresenta-se em Diamantina, no próximo dia 30, às 20h, no largo Dom João, junto à Basílica do Sagrado Coração.
O concerto tem o patrocínio do Governo de Minas Gerais, por meio da Codemig e Secretaria de Estado de Cultura, no transcurso do centenário da Arquidiocese e do sesquicentenário do Seminário Diocesano.
O arcebispo Dom Darci José Nicioli afirmou que a presença da Filarmônica mineira confere brilho especial às comemorações.
Diamantina é sede da segunda diocese criada em Minas Gerais, no ano de 1853, mais de um século após a primeira, sediada em Mariana, em 1745. Há cem anos, foi elevada à condição de arquidiocese.
O seminário, criado em 1867, foi também um dos principais educandários do Norte de Minas, e teve entre seus alunos o jovem diamantinense Juscelino Kubitschek, depois formado em medicina em Belo Horizonte.
O secretário Angelo Oswaldo disse que “o Governo mineiro reconhece a importância da contribuição cultural da Arquidiocese de Diamantina” e destacou “os projetos do arcebispo Dom Darci no sentido da criação de um museu de arte sacra, entre outras iniciativas que valorizam a cidade e a região do Jequitinhonha”.
Segundo ele, o concerto da Filarmônica em praça pública enfatiza o primado da música na cultura de Diamantina, tão reconhecido por meio da seresta, mas também enraizado no legado de um dos mais importantes músicos do período colonial, Lobo de Mesquita, que ali atuou intensamente.
No repertório, grandes obras do repertório sinfônico. Entre elas, Passacaglia e fuga em dó menor, de Bach/Stokowski; Abertura Festiva, de Camargo Guarnieri; Três Peças Nordestinas, de Clóvis Pereira; Orfeu e Eurídicie: Dança dos Espíritos Abençoados, deGluck, Rapsódia Húngara nº 2 em dó menor, de Liszt/Müller-Berghaus e Guia Orquestral para Jovens, de Britten.
A regência é do maestro Marcos Arakaki, que temuma longa trajetória artística tanto na Filarmônica como em outras orquestras de destaque no Brasil e no exterior. “Tocar em Diamantina novamente é um grande prazer, por sua importância e profunda ligação com a música.
E, neste momento tão importante para sua Arquidiocese e para o Seminário, buscamos um repertório ao mesmo tempo reflexivo e alegre”, comenta o maestro Marcos Arakaki.
“Preparamos extensa programação jubilar, envolvendo todas as regiões da nossa Arquidiocese e, também, as igrejas sufragâneas que fazem parte da circunscrição eclesiástica do centro-norte de Minas Gerais, as Dioceses de Almenara, Araçuaí, Guanhães, e Teófilo Otoni”, ressalta o Arcebispo Metropolitano de Diamantina, Dom Darci.
Este concerto é apresentado pelo Governo de Minas Gerais e Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) e conta com o apoio da Prefeitura de Municipal de Diamantina, por meio de sua Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio, bem como da Arquidiocese de Diamantina.
Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Com quase dez anos de vida, a Filarmônica de Minas Gerais recebeu sete prêmios de cultura e desenvolvimento social, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição.
Até o momento, a Filarmônica realizou 700 concertos, para mais de 900 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente.
Em Diamantina, a Orquestra tocou em 2008, atraindo 3 mil pessoas, e em 2012, para um público de 3100 pessoas. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 60 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.