A Cartilha do Participante – Redação no Enem 2017 já está disponível no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Publicada anualmente, a Cartilha da Redação, como também é conhecida, foi aprimorada para tornar mais transparente a metodologia de avaliação da redação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Também está mais evidente o que se espera do participante em cada uma das competências avaliadas.
Não haverá novidades na forma de correção da redação no Enem 2017. A única mudança é a aplicação no primeiro dia de provas, 5 de novembro. O objetivo foi concentrar no mesmo dia a demanda cognitiva verbal e sociocultural do participante, uma vez que, no primeiro domingo, as áreas examinadas serão linguagens, redação e ciências humanas.
A Cartilha da Redação do Enem, preparada pelo Inep, detalha todas as competências avaliadas e explica os critérios que serão utilizados nas correções dos textos. Além disso, traz oito redações que obtiveram pontuação máxima no Enem 2016, com comentários. O objetivo é apresentar exemplos positivos que contemplaram todos os critérios máximos de correção pelos diferentes corretores.
Libras
No ano em que estreia um novo recurso de acessibilidade para surdos e deficientes auditivos, a videoprova traduzida em Língua Brasileira de Sinais (Libras), o Enem estreia sua primeira Cartilha do Participante – Redação no Enem 2017 em Libras. Ao todo, são 26 vídeos, com todo o conteúdo da cartilha tradicional. A Cartilha da Redação em Libras está disponível no perfil do Inep no YouTube. Além da utilização da Libras na prova e na cartilha, esse recurso é também utilizado nos vídeos de orientações e na campanha para as redes sociais.
Regras
A prova de redação exige a produção de um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, sobre um tema de ordem social, científica, cultural ou política. Os aspectos a serem avaliados relacionam-se às competências que devem ter sido desenvolvidas durante os anos de escolaridade. Nessa redação, o participante deverá defender uma tese – uma opinião a respeito do tema proposto –, apoiada em argumentos consistentes, estruturados com coerência e coesão, formando uma unidade textual. O texto deve ser redigido de acordo com a modalidade escrita formal da língua portuguesa. Também é preciso elaborar uma proposta de intervenção social para o problema apresentado no desenvolvimento do texto que respeite os direitos humanos.
O texto produzido é avaliado por, pelo menos, dois avaliadores, de forma independente, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. Esses dois professores avaliam o desempenho do participante de acordo com cinco competências. Cada avaliador atribuirá uma nota entre 0 e 200 pontos para cada uma das cinco competências, e a soma desses pontos comporá a nota total de cada avaliador, que pode chegar a 1.000 pontos. A nota final do participante será a média aritmética das notas totais atribuídas pelos dois avaliadores.
As competências em que se basearão as avaliações dos professores são: demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa; compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação; elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Acesse a Cartilha do Participante
Acesse a Cartilha do Participante em Libras
Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério da Educação