Quanta saudade eu sinto, das coisas e pessoas que hoje repousam no passado. Saudade das brincadeiras e inocência dos tempos de criança, saudade daquelas festinhas simples de aniversário, mas que eram organizadas com todo carinho.
Saudades dos presentes e brinquedos, que as crianças de hoje infelizmente não conhecem, porque foram trocados pelas modernidades oferecidas, pelo avanço da tecnologia. Quanta saudade da época de grupo, de colégio, das congas, dos kichutes, das botinhas bamba, dos sapatos cavalo de aço, das calças boca de sino, das calças lee, das cheirosas fragrâncias e colônias francesas, que nos destacavam nos bailes.
E por falar em bailes, quanta saudade daqueles bailinhos, das músicas lentas e românticas que nos embalavam, dos dances…Ah! quanta saudade. quanta saudade das gostosas noites de natal, daquela expectativa e ansiedade para saber qual seria o presente, quanta saudade do “boa noite” do cid moreira e sérgio chapelin, quanta saudade do “boa noite cinderela”, mas não desse maldoso e perverso não, mas sim aquele do programa sílvio santos, quanta saudade da “porta da esperança”, do “domingo no parque”.
Quanta saudade dos seriados “o incrível hulk”, “swatt”, “o homem de seis milhões de dólares”, “mulher biônica”…Ah! quanta saudade. meu Deus, se eu ficar aqui enumerando minhas saudades, esse espaço não será suficiente.
Mas saudade maior mesmo eu sinto, daquela que com todas as dificuldades possíveis e imagináveis, deu-me a vida, criou-me enfrentando desafios sem fim e muralhas quase que indestrutíveis, aquela que quando necessário cedia a sua vez de se alimentar, para que eu e somente eu fizesse isso…Ah! quanta saudade de minha eterna rainha, que eu nunca desperdicei ou perdi a oportunidade de beijar sua face, sua mão e chamá-la de…Mãe!!!
Poe:Ranil José