O fechamento da fronteira do Brasil com a Venezuela chega ao décimo dia e ainda sem solução, mesmo com as conversas entre o governador de Roraima, Antônio Denairum, e o governador do estado de Bolívar, Justo Pietri. A preocupação é quanto ao desabastecimento de produtos básicos para as duas regiões.
Nesse sábado (2), morreu o indígena venezuelano Rolando Garcia Martinez, de 52 anos, que estava internado no Hospital-Geral de Roraima. É a segunda por causa dos conflitos na Venezuela dentre as vítimas que estão internadas no hospital brasileiro.
Ele morreu de complicações por ferimento por arma de fogo. Outros 19 venezuelanos continuam internados no local.
A abertura da fronteira depende de uma decisão do governo central da Venezuela.
Pelo twitter, o presidente venezuelano Nicolás Maduro disse, essa semana, que a sua determinação é promover, de forma pacífica, a cooperação e compreensão dos países com respeito e fraternidade.
Já o autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, disse no Twitter que pretende retornar ao seu país nos próximos dias e convocou mobilizações para esta segunda (4) e terça-feiras (5).
Guaidó está, neste domingo (3), no Equador.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores disse esperar que o retorno do autoproclamado presidente venezuelano ocorra sem incidentes e com respeito aos direitos e à segurança dos envolvidos.
A/M