Home » Minas e Espírito Santo se reúnem para agilizar políticas públicas na Bacia do Rio Doce

Minas e Espírito Santo se reúnem para agilizar políticas públicas na Bacia do Rio Doce

por Barbacena em Tempo
0 Comente

O secretário Germano Vieira se reuniu com autoridades do Espírito Santo para discutir a construção do “Plano de Desenvolvimento Integrado Mineiro Capixaba para a Bacia do Rio Doce”.

Representantes das secretarias de Meio Ambiente; e de Trabalho, Desenvolvimento Social e Econômico dos Estados de Minas Gerais (MG) e Espírito Santo (ES) se reuniram nesta sexta-feira, 26 de julho, em Vitória (ES), para discutir a construção do “Plano de Desenvolvimento Integrado Mineiro Capixaba para a Bacia do Rio Doce”. A iniciativa partiu de articulação entre os governadores Romeu Zema (MG) e Renato Casagrande (ES) para a seleção de programas previstos no Termo de Ajuste de Conduta (TTAC) do desastre da Barragem de Fundão, ocorrido no município de Mariana, em 2015.

O Plano de Desenvolvimento deve se orientar para a efetivação e fortalecimento das políticas públicas nas áreas ambiental e socioeconômica. As instituições que vão integrar a construção poderão ter melhor gestão para fiscalizar as morosidades que dificultam a efetiva recuperação e melhoria da qualidade da Bacia do Rio Doce. A proposta é que haja maior celeridade nas ações de recuperação da Bacia do Rio Doce. Esse objetivo foi evidenciado durante o encontro devido as comparações sobre que vem ocorrendo em relação ao desastre de Brumadinho.

Representando Minas, o secretário Germano Vieira e a secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá, se reuniram com autoridades do Espírito Santo, dentre elas o secretário de Estado de Meio Ambiente, Fabrício Machado, e o diretor presidente da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), Fábio Ahnert e outras autoridades. Os dois Estados levarão as discussões desta reunião para seus Comitês Gestores com o objetivo de dar continuidade e otimizar as ações. A expectativa é que o Plano seja concluído em 31 de dezembro deste ano.

“A ideia de construir este plano surgiu de articulação entre os Estados de Minas Gerias e Espírito Santo para a seleção de programas governamentais e projetos previstos no TTAC do desastre da Barragem de Fundão, atentando para o que é prioritário para os dois Estados”, afirma o secretário Germano Vieira. Segundo ele, a elaboração vai levar em conta a avaliação da atual situação dos dois Estados sobre cada tema que é discutido no CIF. “Posteriormente, serão definidas metas e objetivos a serem alcançados, para que os órgãos de Governo possam atuar com maior alinhamento e objetividade no Comitê”, afirmou Germano.

Durante o encontro, o Estado do Espírito Santo fez apresentação sobre os municípios impactados no território capixaba, com a descrição dos principais impactos sofridos e dados sobre o desastre, a exemplo do número de famílias cadastradas nos territórios atingidos.

Já no encontro, a Secretaria Executiva do CIF/ES iniciou tratativas com a Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH/ES) e com o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). O diálogo reforçou a necessidade de haver uma visão ampliada, com unidades de planejamento que considerem o desenvolvimento regional sustentável e os usos do solo existentes em cada região.

Em apresentação feita pelo IJSN foram destacados os objetivos do projeto de desenvolvimento regional do ES com a criação de um Índice de Prosperidade para avaliação dos principais problemas existentes no Estado e para mensuração da efetividade das ações, com a definição de um plano de ação e um modelo de governança, até o ano de 2035.

EIXOS

Germano Vieira ainda sugeriu que o plano fosse construído em quatro grandes eixos: desenvolvimento econômico sustentável (agricultura e pesca; economia e inovação; cultura e turismo; indústria e infraestrutura), desenvolvimento social (saúde; cultura, educação; esporte; direitos humanos; segurança pública e proteção social), qualidade ambiental (saneamento; cobertura florestal em áreas prioritárias de proteção; recuperação e conservação e recarga hídrica, segurança hídrica, qualidade e quantidade da água; uso e ocupação do solo e biodiversidade) e, por último, um eixo de governança interinstitucional (acompanhamento, avaliação, priorização das ações e conselhos municipais de meio ambiente).

“O Plano integrado deixará um grande legado de planejamento, otimizando o gasto de recursos públicos e dando mais celeridade no desenvolvimento e recuperação da importante Bacia do Rio Doce”, afirmou Germano Vieira.

GIRO DE NOTÍCIAS  /  Ascom/Sisema

você pode gostar

Somos um dos maiores portais de noticias de toda nossa região, estamos focados em levar as melhores noticias até você, para que fique sempre atualizado com os acontecimentos do momento.

categorias noticias

SAIBA QUEM SOMOS

noticias recentes

as mais lidas

O Barbacena em Tempo © Todos direitos reservados