O tempo seco e a falta de chuvas faz com que este período do ano seja propício para incêndios em lotes, matas e florestas. Qualquer lote, com mato alto e com lixo acumulado pode ser um potencial para o incêndio.
Somente no plantão de ontem (01/08), o Corpo de Bombeiros atendeu três ocorrências envolvendo registros desta categoria, nos bairros Chácara Ceolin, João Paulo II e Diniz. Já na cidade vizinha, Antônio Carlos, uma ocorrência de incêndio em lote vago também foi atendida pela corporação.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a fumaça produzida pela queimada urbana produz substâncias químicas que penetram no solo e nas plantas, expondo as pessoas ao risco de adoecerem tanto pela inalação quanto pela ingestão de alimentos contaminados com material particulado (pó da queimada urbana), monóxido de carbono, ácido clorídrico, ácido cianídrico, benzeno (causador de pedra nos rins), estireno, formaldeído, arsênio, benzopireno, dioxina, furano, hidrocarbonetos policíclicos e metais pesados.
Crime
De acordo com o Corpo de Bombeiros, atear fogo em matas, lotes e florestas é crime ambiental. Tanto que dois homens foram presos por esse crime, enquanto ateavam fogo em uma mata às margens da rodovia BR-265, em São Sebastião do Paraíso (MG), na tarde deste domingo (14/07).
Um militar do Corpo de Bombeiros que não estava a serviço passou pelo local e viu o momento em que os suspeitos incendiaram a mata. Ele se identificou como militar e deu voz de prisão aos suspeitos, que reagiram. O militar foi ameaçado com um facão. A Polícia Militar foi chamada e levou os dois homens até a delegacia de São Sebastião do Paraíso.
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