O avanço tecnológico vivido nos últimos 20 anos envolvendo sites, aplicativos e os próprios dispositivos trouxe mudanças para a forma de consumo das pessoas. Com isso, o modo de pagamento da população também começou a ser alterada e colocou dúvidas na existência de cédulas e moedas como forma de pagamento.
Desde 1995, os bancos já utilizam a internet em benefício próprio. Alguns anos depois, em 2007, com a chegada dos smartphones, as instituições financeiras também investiram no seu uso, através de aplicativos.
O gerente da Outcenter, uma empresa especializada em provedores de internet reforça que os bancos foram os primeiros a investir em tecnologia e que iniciaram a onda de aplicativos mobile. A intenção é otimizar o tempo do consumidor e facilitar a organização financeira dos clientes dos bancos.
Apesar do crescimento do uso dos aplicativos, o gestor de negócios Luís Antônio Menegazzo afirma que a extinção do papel-moeda ainda precisa ser melhor estudada. “Consideramos que ainda é prematuro falar em desaparecimento. Não dá para prever quando o dinheiro em espécie/físico vai desaparecer, porém este é um tema que está sendo discutido em várias partes do mundo”.
O gestor ainda comenta que alguns bancos da Suécia já pararam de usar dinheiro em espécie. “Lá, inclusive, teria data para o dinheiro físico desaparecer, pois há estudos para acabar com o papel moeda até 2030”, explica.
GIRO DE NOTÍCIAS / AM