Um estudo publicado na revista científica Jama Medicina Interna aponta que a amamentação reduz quase 50% a chance de uma mulher desenvolver diabetes. Além disso, a lactação atua no combate à obesidade e até ao câncer de mama.
No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere que a amamentação ocorra até os seis meses de vida do bebê. Porém, no Brasil a prática dura em média 54 dias, de acordo com o governo federal.
Stefanie Stopato, membro do Comitê de Aleitamento Materno da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais afirmou que o excesso do estímulo de estrogênio ao longo da vida pode provocar alterações negativas no corpo da mulher.
Stopato ainda disse que a produção de leite inibe o hormônio e o mantém estável. Sendo assim, a gestação aumenta o útero de tamanho para acomodar o bebê, e a amamentação é o principal estímulo para que o órgão volte ao normal.
A produção de leite também faz com que o organismo da mãe gaste mais energia e o resultado é a menor incidência de diabetes, já que melhora a função pancreática.
A amamentação ainda leva à redução da obesidade no período pós-parto. O endocrinologista, Adalto Versiani informa que a mulher chega a perder entre 600 gramas a 800 gramas por mês com o aleitamento.
Conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a produção de leite ainda reduz até 6% a chance de desenvolver a doença.
Isso acontece devido a sucção que faz uma espécie de esfoliação do tecido mamário, ou seja, elimina e renova células agredidas.
GIRO DE NOTÍCIAS / AM