O cancro mole é uma das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) menos conhecidas dos brasileiros. Chamada também de cancroide ou cancro venéreo simples, é transmitida por meio de relações sexuais sem uso de preservativo. No entanto, o combate à doença é mais fácil que as mais conhecidas, como sífilis ou HIV. Isso porque a bactéria pode ser eliminada completamente por meio de tratamento.
Apesar da doença ser mais registrada em países com clima tropical, a incidência do cancro mole no país é baixa. Quem explica é a coordenadora-geral de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, Angélica Espinosa.
“Tem alguns bolsões específicos na região Nordeste e na região Norte. Em alguns lugares, a gente nem encontra mais o cancro mole. Mas é uma doença que causa várias úlceras, várias lesões na área genital, e são lesões que têm grandes quantidades de pus, são dolorosas. É uma lesão feia, é uma lesão que maltrata, que, por sorte, vemos muito pouco.”
Durante a fase de medicação, o paciente deve tomar cuidados para manter a área genital devidamente higienizada. O acompanhamento médico é feito até que todas as lesões tenham desaparecido dos órgãos sexuais. É recomendado que o infectado não tenha relações sexuais até o fim dos sintomas e que os parceiros também iniciem o tratamento.
A camisinha é o único método que previne o contágio por todas as infecções. Sem camisinha, você assume esse risco. Use camisinha e proteja-se do cancro mole e de outras ISTs, como sífilis e hepatites. Para mais informações, acesse: saúde.gov.br/ist.
GIRO DE NOTÍCIAS / Agência do Rádio