O Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor abriu um processo administrativo contra a cervejaria Backer, na última quinta-feira (6) por conta do recall inadequado de seus produtos, além das consequências causadas aos consumidores por ingerir as cervejas da marca.
A pasta afirma que a exposição das pessoas as cervejas da marca causaram intoxicação e morte. Os casos estão sendo tratados como intoxicação por dietilenoglicol, substancia que foi encontrada pela Polícia Civil na água, no processo de fabricação da cerveja. Apesar disso, nesta semana a Backer emitiu uma nota informando que um laudo do Instituto de Criminalística da Polícia Civil e do Departamento de Química da UFMG não comprovam a água contaminada.
Mas, além disso, o Ministério da Justiça também relatou que a cervejaria só realizou o recall dos produtos após ser notificada e não ao tomar conhecimento sobre o problema.
Com as acusações, agora a Backer pode apresentar defesa administrativa para se manifestar sobre o processo. Caso seja multada, a cervejaria pode ter que pagar até R$ 10 milhões.
Até o momento, a Polícia Civil investiga 33 casos de contaminação por dietilenoglicol no estado. As pessoas teriam sido infectadas após ingerir a cerveja Belorizontina, produzida pela Backer. Além disso, seis pessoas morreram. Os casos investigados são referentes ao final do ano passado.
GIRO DE NOTÍCIAS / AM