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Medicamentos usados para ebola e malária passam em testes para controlar coronavírus

por Barbacena em Tempo
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A pesquisa de cientistas chineses testou cinco medicamentos contra dois integrantes da mesma família do coronavírus.

Cientistas de Wuhan conseguiram encontrar dois medicamentos que podem controlar o coronavírus. Um é um antiviral que existe no mercado há mais de 70 anos e é usado contra a malária e doenças autoimunes. A outra está em testes contra a ebola. A publicação foi feita na revista “Nature”.

No começo, a pesquisa testou cinco medicamentos contra dois integrantes da mesma família do coronavírus que também causaram epidemias, a Sars e o Mers. As hipóteses giraram em torno das características genética dos vírus. Após os testes, a cloriquina, usado no tratamento da malária, conseguiu barrar a doença no laboratório. Ele tem baixo custo e tem uma grande capacidade de atuar no sistema imunológico, o que aumenta a eficiência contra o coronavírus.

O remdesivir, um antiviral de espectro amplo, também se mostrou positivo contra o novo coronavírus. Ele foi desenvolvido nos EUA e está em estudos contra a ebola. O coronavírus e o vírus da ebola possuem material genético parecidos. O antiviral também se mostrou eficiente em testes laboratoriais. De acordo com o New York Times, a China começou a selecionar pacientes para a pesquisa clínica.

A doença já fez milhares de vítimas em todo o mundo. Até o momento, são mais de 31 mil pessoas infectadas e 564 mortes na China. De acordo com o governo, ao menos 1.100 pessoas já se recuperaram. Nas Filipinas, houve uma morte. Em outros 24 países, há 200 casos confirmados. No Brasil, o número de suspeitos caiu e agora 9 estão em investigação.

Nesta quinta-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro Sancionou a lei que prevê as regras da quarentena para o grupo de brasileiros que virão da China e medidas de enfrentamento do coronavírus no Brasil. A lei será publicada hoje (7) no Diário Oficial da União.

O grupo de brasileiros deve chegar ao Brasil neste sábado (8), segundo o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo. Eles precisarão obedecer 13 regras e passar 18 dias em quarentena na cidade de Anápolis (GO), isolados em quartos individuais e submetidos a exames três vezes ao dia. Quem apresentar qualquer sintoma da infecção por coronavírus será levado ao Hospital das Forças Armadas, em Brasília.

GIRO DE NOTÍCIAS / Agência do Rádio

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