O pagamento do funcionalismo público, que vem sendo feito de forma escalonada pelo Governo de Minas, agora ficará ainda mais comprometido por conta da crise causada pela pandemia do novo coronavírus. O executivo mineiro informou que houve queda na principal fonte de arrecadação do estado, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A saída para que a situação financeira do estado seja revertida segue sendo negociada. Minas articula com a Secretaria do Tesouro Nacional para aderir ao regime de recuperação fiscal, além disso o governo ainda tenta a venda de créditos da exploração do nióbio, porém a negociação está parada na bolsa de valores desde o início da pandemia.
A queda na receita do estado afeta diretamente as contas governo, já que caiu a venda de etanol, além de bebidas, eletrodomésticos e materiais de construção, sendo que etanol e gasolina são a principal fonte de receita do estado.
Em comparação com os meses do último ano, a receita do estado vinha crescendo. Em março de 2019, a arrecadação foi de R$ 7,8 bilhões e neste ano chegou a R$ 8,3 bilhões.
Devido a pandemia, a arrecadação em abril neste ano terá uma queda brusca, conforme dados do Executivo. Em abril de 2019 os cofres públicos tiveram R$ 8,7 bilhões de receita, já em abril deste ano, por conta da crise, até o último domingo (26) não tinha chegado nem na metade dos valores em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram contabilizados pouco mais de R$ 4 bilhões.
GIRO DE NOTÍCIAS / AM