O caso Backer teve mais uma reviravolta nesta terça-feira (3), após ser alvo de uma operação do Ministério Público de Minas Gerais. O MP esteve na sede da cervejaria, no Bairro Olhos D’água, em Belo Horizonte, para o cumprimento de um mandado de busca e apreensão expedido pelo juiz da Vara de Inquéritos Policiais de BH, atendendo a requerimento da promotora de Justiça de Defesa do Consumidor da área criminal.
O objetivo da operação é a coleta e apreensão de documentos que se encontram na sede da empresa, visando trazer elementos ao Inquérito Policial e embasar a manifestação do MPMG.
Na busca, os policiais encontraram fichas e anotações que apontam que a empresa tinha conhecimento do vazamento de ‘glicol’. Os policiais apreenderam mais de quatro mil fichas.
De acordo com o MP, as anotações foram escaneadas e entregues ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), mas alguns trechos houve supressão de algumas anotações.
Os documentos vão contribuir no inquérito que está em andamento contra os sócios-proprietários.
A intoxicação por cervejas da Backer já matou 10 pessoas. Uma perícia feita na fábrica constatou que perfurações no tanque e diversos outros focos podem ter causado o vazamento da substância tóxica dietilenoglicol e monoetilenoglicol.
GIRO DE NOTÍCIAS / AM