Na última quinta-feira (03/12), entrou em vigor a medida que estabelece o aumento de 5% no preço médio do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha, estabelecendo o valor médio estatal equivalente a R$33,89 por botijão de 13kg. Ao todo, no ano de 2020, o produto sofreu nove aumentos, havendo alta de 21,9% no acumulativo, ou seja, R$6,08 por botijão devido a alta dos preços do petróleo no mercado e do dólar, que afeta diretamente no valor dos preços dos derivados de gás.
A petroleira esclareceu que, desde novembro de 2019 “igualou os preços de GLP para os segmentos residencial e industrial/comercial, e que o GLP é vendido pela Petrobras a granel”. Foi destacado em nota que “as distribuidoras são responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final”.
Dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) apontam que, na semana de 25/10 a 31/10, 43% do preço ao consumidor final correspondiam à parcela da Petrobras e os demais 57% traduziam as parcelas adicionadas ao longo da cadeia até clientes finais, referindo-se a tributos e margens brutas de distribuição e revenda.
Os preços de GLP praticados pela Petrobras seguem a dinâmica de commodities em economias abertas, tendo como referência o preço de paridade de importação, formado pelo valor do produto no mercado internacional somados aos custos que os importadores teriam, como frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte para cada ponto de fornecimento.
A Petrobras reduziu os preços de venda do GLP às companhias distribuidora ao longo do ano, refletindo as reduções e variações do mercado internacional e chegando a uma variação acumulada de -21,4% em maio (-R$596 por botijão de 13 kg). O preço da gasolina, no entanto, sofreu redução de 2%.
Fonte: Estado de Minas / FB