Além dos militares, auditores da Controladoria-Geral da União cumprem mandados de busca e apreensão na unidade regional
Nesta terça-feira (15), a Polícia Federal (PF), o Ministério Público (MP) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagram a Operação Zig Zag. A ação investiga fraudes em obras rodoviárias do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte de Minas Gerais (DNIT-MG), em Uberlândia, na região do Triângulo Mineiro.
Ao todo, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidade. Um servidor da unidade regional do DNIT foi afastado e três empresas foram impedidas de firmar contrato com a administração pública.
Além disso, os investigados tiveram cerca de R$ 50 milhões em bens bloqueados. Todos são suspeitos de crimes como peculato, ou seja, desvio praticado por funcionário público, organização criminosa, corrupção passiva e ativa, fraudes em licitações e na execução de contratos.
Vale lembrar que a operação Zig Zag corresponde à quarta fase da Operação Rota BR-090, que apura desvios em contratos para obras rodoviárias. Até o momento, o prejuízo estimado aos cofres públicos supera meio bilhão de reais.
Ao longo da investigação, doze servidores foram afastados, sendo quatro ex-superintendentes. Além de Uberlândia, funcionários eram lotados em unidades do DNIT de Oliveira, na Zona da Mata, Prata, no Triângulo Mineiro e Teófilo Otoni, no Vale do Jequitinhonha.
GIRO DE NOTÍCIAS / AM