Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão dos responsáveis pela fraude, em Belo Horizonte e Oliveira
A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal participaram de duas fases da “Operação Rota BR-090” que combate fraudes em contratos de obras rodoviárias federais. Segundo a PF, o valor da lavagem de dinheiro nos contratos chegaria a R$ 130 milhões. A perseguição ocorreu nesta quinta-feira (15), nos municípios de Oliveira, Região Centro-Oeste de Minas, e Passos, no Sul do estado.
Estas fases, 5ª e 6ª da operação, foram chamadas de “Pique-esconde 1” e “Pique-esconde 2”. A PF cumpriu sete mandados de busca e apreensão, quatro em Belo Horizonte e três em Oliveira. Além disso, também comandou 29 afastamentos de sigilos fiscal e bancário. A PF não divulgou o nome das empresas envolvidas na operação.
Na 1ª fase, foram investigados servidores públicos e empresas que desviaram recursos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em Oliveira. Enquanto a 2ª fase identificou a supervisora dos contratos como cúmplice do esquema, segundo a PF. Duas empresas agiram junto a servidores públicos em Prata, Triângulo Mineiro, e Teófilo Otoni, no Jequitinhonha, resultando na 3ª fase da operação. A 4ª fase intensificou as investigações, inclusive fraudes cometidas em contratos de Uberlândia.
Em nota, a Polícia federal afirmou haver indícios de que uma terceira pessoa jurídica colaborou para que o grupo continuasse atuando em Prata. Assim, os criminosos teriam chamado menos atenção dos órgãos de controle. Segundo a PF, o desvio de recursos relacionados à manutenção das rodovias, além de causar prejuízo humano, impacta na economia do país, por serem as rodovias o principal meio de transporte de mercadorias.
Foto: Polícia Federal/Divulgação
GIRO DE NOTÍCIAS / AM